Paulo Nobre vira alvo de cornetas após vender Vilson e detonar crise no Palmeiras

A semana começou muito bem para o presidente palmeirense Paulo Nobre e está terminando de maneira completamente diferente. Na segunda-feira, ele foi elogiado por todos os grupos políticos do clube durante a festa pelos 99 anos do Verdão, em um buffet.

A eliminação para o Atlético-PR na Copa do Brasil, na quarta-feira, começou a mudar o quadro. E Nobre deu motivos com sua entrevista revoltada pós-jogo. "O presidente só se esqueceu que o Palmeiras de hoje está na Série B e o Atlético encontra-se no G4 da Série A", adverte um integrante do COF.

O entendimento de muitos é que Paulo Nobre criou uma crise desnecessária, levando em conta que o principal objetivo do Palmeiras no ano é voltar para a Série A do Brasileiro, algo que está muito bem encaminhado.

O clima piorou de vez com a confirmação da venda de Vilson para o Stuttgart, da Alemanha. "Ter colocado o Vilson em campo foi um enorme ato de amadorismo. Não à toa que ele jogou tão mal, comprometendo o time", critica Piraci Oliveira, ex-diretor jurídico do Verdão, inconformado com o fato de a venda ter sido confirmada horas antes da decisão.

Paulo Nobre não se conformou com a derrota por 3 a 0 do Verdão para o Atlético-PR

O valor de R$ 700 mil que o Palmeiras terá direito também revoltou muitos - havia uma cláusula no contrato que obrigava o clube a liberá-lo para o exterior em caso de proposta. "Ele era o único jogador do Grêmio que veio em definitivo. E aí o vendemos por essa mixaria?", acrescenta Piraci.

Hoje, José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras, esteve pela manhã no CT para uma conversa dura com o elenco. Ele também garantiu em entrevista coletiva que Gilson Kleina está mantido no cargo.