Blog do Jorge Nicola: Diretoria corintiana teme represálias da CBF após movimento contra a Conmebol

5 de setembro de 2013

Diretoria corintiana teme represálias da CBF após movimento contra a Conmebol

A decisão do Corinthians de organizar e sediar o movimento contra a Conmebol e o vice-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, está apavorando a alta cúpula alvinegra. “Não vão nos deixar ganhar mais título algum nos próximos anos”, lamentou um aliado do presidente Mario Gobbi, referindo-se à CBF.

“Pode escrever: a roubalheira em cima do Corinthians vai começar no domingo, contra o Náutico”, acrescentou outro dirigente, citando o próximo jogo do Timão no Brasileiro.

Andrés Sanchez com Maradona durante evento de ontem, no Parque São Jorge
Gobbi também deu a entender que está preocupado com a situação. Tanto é que deixou a reunião de ontem no momento em que a imprensa teve acesso, para que não fosse filmado ao lado dos “rebeldes”. O presidente ainda saiu com cara de poucos amigos e se recusou a falar.

Coincidência ou não, na tarde de ontem, pouco após o fim do encontro, o Corinthians foi punido pelo STJD e terá de atuar por quatro partidas com portões fechados, devido à briga entre seus torcedores e vascaínos.

A pena vai gerar prejuízo de pelo menos R$ 2,5 milhões aos cofres do clube de Gobbi e Andrés Sanchez. A diretoria esperava no máximo que perderia três mandos de campo, o que obrigaria o Timão a jogar a 100 quilômetros de São Paulo.

Teoria da conspiração 
Um influente conselheiro corintiano entende que a convocação de Alexandre Pato para a seleção brasileira, na segunda-feira, já foi retaliação da CBF. Assim, o Timão ficará sem o ataque titular por três rodadas — Guerrero está a serviço da seleção peruana.

Irmão do Chávez 
Entre os “rebeldes” que foram ontem ao Parque São Jorge, estava Adelis Chávez, irmão caçula do ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez. Adelis é presidente do Zamora.

Dono da festa 
Maradona estava tão à vontade no evento que deu até bronca em dois cinegrafistas que começaram a discutir, atrapalhando a entrevista. Outra coisa engraçada sobre o argentino: ele usava dois relógios, um em cada pulso, marcando a mesma hora.

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