Os conselheiros só deixaram o Morumbi por volta da meia-noite. Antes, acompanharam o ataque feroz de integrantes da situação contra os dois principais nomes da oposição: Kalil Rocha Abdalla e Marco Aurélio Cunha.
Os discursos mais duros foram de Ataíde Gil Guerreiro, Julio Casares e Carlos Augusto Barros e Silva.
Marco Aurélio se defendeu, explicando que não antecipou o processo eleitoral, tampouco cantou o hino do Santos — um vídeo com a cena circula na internet —, mas apenas uma paródia. Já Kalil ficou em silêncio.
Antes da reunião acabar, Juvenal Juvêncio ainda aproveitou para fazer uma defesa do CT de Cotia. Ele apresentou um vídeo de dez minutos de duração destacando os títulos conquistados pelas categorias de base e relembrando todos os atletas revelados no centro de treinamento.
Unanimidade
Só houve consenso na reunião do Conselho Deliberativo do São Paulo durante a votação da camisa retrô em homenagem a Leônidas da Silva. O time vai utilizar o modelo número um contra o Criciúma, na próxima quinta-feira, no Morumbi, e o modelo dois diante do Coritiba, no domingo seguinte, no Couto Pereira.
A utilização dos uniformes retrôs foi a forma que o Tricolor encontrou para homenagear Leônidas, que completaria cem anos no próximo dia 6. Também chamado de Diamante Negro, o artilheiro da Copa do Mundo de 1938 defendeu o São Paulo entre 1942 e 1950.
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| À esquerda, a camisa que será usada contra o Criciúma e ao centro a camisa do duelo com o Coxa |
Aliados de Kalil, os ex-presidentes do Tricolor José Dallora, Mesquita Pimenta, Fernando Casal de Rey e Paulo Amaral não estiveram na reunião de quinta, a fim de esvaziá-la.
