Blog do Jorge Nicola: Comitê de Gestão do Peixe vira alvo de emboscada

7 de agosto de 2013

Comitê de Gestão do Peixe vira alvo de emboscada

A pressão sobre os integrantes do Comitê de Gestão do Santos atingiu um nível perigoso. Na noite de segunda-feira, cerca de 30 torcedores invadiram uma famosa padaria no Canal 3, em Santos, para dar uma surra em Pedro Luiz Conceição, Caio de Stefano e Luciano Moita.

Faixa exibida na porta da Vila Belmiro, ontem, comparou o Comitê de Gestão ao ex-presidente
Por sorte, eles não estavam no local. O trio, chamado pela oposição de Confraria da Vila Rica, passou a despertar o ódio dos torcedores por ser o mais ativo nas decisões do Comitê de Gestão. “Teria terminado em morte se estivessem na padaria”, garante o integrante de uma torcida organizada, com participação no ato.

Essa não foi a primeira tentativa de amedrontar os integrantes do Comitê. O escritório de advocacia de Luciano Moita, no bairro do Boqueirão, chegou a ser atacado por vândalos, que apedrejaram as janelas da fachada do prédio. Ninguém ficou ferido.

Ontem à noite, na porta da Vila Belmiro, o Movimento Popular Acorda Santos organizou a quarta manifestação e espalhou faixas de protesto. O alvo principal também era o Comitê de Gestão. Uma das faixas dizia: "CG e Marcelo Teixeira - farinha do mesmo saco".

Só vale frisar que o Acorda Santos nada tem a ver com as ameaças e apedrejamentos aos quais os membros do Comitê de GEstão vêm sendo vítimas.

Quase 1/3
A oposição já reuniu 86 assinaturas de conselheiros santistas exigindo uma reunião extraordinária para votar a renúncia dos integrantes do Comitê de Gestão. O número equivale a quase um terço do Conselho Deliberativo do Peixe.

Terror geral
Presidente do Conselho Deliberativo do Santos, Paulo Schiff desmarcou a reunião informal desta terça-feira por temer a aglomeração de pessoas na porta da Vila Belmiro à noite.

Subindo no telhado
Apalavrado há dois meses, o patrocínio da Zurich Seguros na manga da camisa santista está a perigo. Detalhes burocráticos impedem o acerto, para irritação da companhia, que pagaria R$ 4,5 milhões por um ano.