Dátolo fez só quatro jogos pelo Inter no Brasileiro |
Bolatti voltou ao Inter em julho, depois de um empréstimo de seis meses ao Racing. Desde então, não foi mais aproveitado pelo técnico Dunga, que deixou claro à direção não ter interesse em escalá-lo.
A situação de Dátolo é parecida. O meia só esteve em quatro das 11 partidas do Colorado no Brasileiro e também procura um clube para jogar.
Um problema burocrático atrapalha a vida dos argentinos no Beira-Rio. O regulamento do campeonato nacional impede que os times utilizem mais do que três estrangeiros por partida. E o uruguaio Forlán e os argentinos D'Alessandro e Scocco são sempre os três relacionados.
Culpa do Ney Franco
O confronto com a Lusa, no domingo, reabriu uma antiga ferida no Morumbi: a saída, por empréstimo, do argentino Cañete. “Essa foi uma tremenda perda. E tudo por causa do nosso antigo treinador”, lamenta o vice-presidente são-paulino, Carlos Augusto de Barros e Silva.
A opinião de Leco, como costuma ser chamado o cartola, é compartilhada pelo presidente Juvenal Juvêncio, pelo vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, pelo auxiliar técnico Milton Cruz...
As “viúvas” de Cañete até hoje se arrependem de tê-lo liberado para um clube rival. Dos atletas do Tricolor emprestados, Cañete é o único que deverá ser reaproveitado no ano que vem. O clube, inclusive, acaba de recusar uma proposta do futebol árabe, pois aposta que o ex-meia do Boca Juniors ainda vai ser aproveitado no Morumbi.
Por falar no jogo de domingo, Cañete está fora. O São Paulo colocou uma cláusula no contrato de empréstimo impedindo a Lusa de aproveitá-lo nos confrontos entre os times.
Na marra
A diretoria são-paulina sofreu bem mais do que esperava para adiar o jogo contra a Lusa deste sábado para domingo. O trânsito do Tricolor na CBF já foi melhor em outros tempos.