Apesar do superávit de R$ 580 mil em junho e dos bons resultados em campo na Série B, há uma preocupação enorme no Palmeiras: o excesso de dinheiro que o presidente Paulo Nobre tem pego em empréstimos pessoais para repassar ao clube.
De acordo com integrantes do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) do Verdão, o presidente já foi avalista de mais de R$ 20 milhões em empréstimos nos últimos meses — ele pega dinheiro do banco em seu nome, pois consegue condições melhores de juros do que o Palmeiras, que acumula muitas dívidas.
O crescimento rápido da bolada tomada em bancos tem gerado preocupação no próprio COF e no Conselho Deliberativo. Em uma das últimas reuniões, cofistas chegaram a pedir a Paulo Nobre que evitasse a todo custo novos empréstimos. Porém, a prática voltou a ocorrer em julho.
A falta de patrocínios na camisa e o fato de todo o dinheiro da cota de TV ter sido antecipado por Arnaldo Tirone fazem com que a atual diretoria palmeirense praticamente não disponha de recursos para tocar o clube.
Azul, mas nem tanto
O superávit de R$ 580 mil do Palmeiras em junho está sendo contestado no Palestra Itália. É que, apesar do lucro contábil, houve prejuízo de quase R$ 1 milhão no caixa, que desconsidera receitas antecipadas.
No bolo
Uma das empresas italianas em negociação com o Palmeiras pelo patrocínio máster é a Fiat. Porém, o clube garante ter pelo menos outra da mesma origem em conversação.