O presidente da CBF, José Maria Marin, começou durante a Copa das Confederações a tentar convencer o técnico Luiz Felipe Scolari a prorrogar seu contrato, que termina logo após a Copa do Mundo de 2014.
Marin entende que o melhor cenário seria ter Felipão até o próximo Mundial, em 2018, mas já foi avisado de que essa hipótese não existe — o treinador tem planos de dirigir outra seleção na Copa da Rússia para depois anunciar sua aposentadoria.
Diante disso, o presidente da CBF trabalha para manter o campeão de 2002 pelo menos até dezembro de 2015. Nesses quase 18 meses após a Copa, o próprio Felipão ajudaria a cúpula da CBF a achar um substituto, para iniciar a transição gradual.
Há, porém, um problema: a eleição para presidente da CBF, marcada para abril do ano que vem e, portanto, antes mesmo do Mundial no Brasil. Caso Marin eleja seu candidato, Marco Polo del Nero, tudo bem.
No entanto, o opositor Andrés Sanchez sempre deixou claro que Felipão nunca foi o nome dos seus sonhos — ele defende Muricy Ramalho.
O candidato...
Marin tem garantido a amigos que está encantado com o trabalho de Alexandre Gallo, hoje à frente das categorias de base da seleção.
...para o pós-Copa
A ideia da CBF é que Gallo trabalhe cada vez mais integrado a Felipão, para que seu nome comece a ganhar respeito e prestígio na opinião pública, de olho em dezembro de 2015.