Técnico de futebol há 45 dias, Roberto Carlos vai se inspirar em dois famosos treinadores para ter sucesso à frente do Sivasspor, da Turquia: Felipão e José Mourinho.
"O Felipão sabe como poucos motivar um grupo e conquistar títulos", explica o ex-lateral-esquerdo, que experimentou o faro vencedor do técnico na Copa do Mundo de 2002, com a camisa da seleção.
Já a admiração por Mourinho se dá mesmo sem que eles nunca tenham trabalhado juntos. Nos últimos meses, Roberto Carlos estava morando em Madri, onde o português comandava o Real Madrid. Não foram poucos os encontros entre eles antes de o brasileiro decidir deixar o cargo de diretor do Anzhi para se sentar no banco de reservas.
Abaixo, a entrevista exclusiva que fiz com Roberto Carlos para o Diário de S. Paulo:
Como está sendo a vida de técnico?
Está sendo uma experiência incrível. Eu sempre quis ser técnico e me prepararei para esse momento. Conheço todos os lados do futebol, pois já fui jogador, diretor de futebol, auxiliar técnico e agora treinador. Ainda tenho um longo caminho pela frente, mas sei que posso chegar longe. Estou feliz e fazendo aquilo que amo.
Quais as principais dificuldades de trabalhar no futebol turco?
Já joguei na Turquia e conheço bem aqui, não vejo dificuldades. É um país apaixonado pelo futebol e como em qualquer outro lugar tem que fazer um trabalho que una muito empenho e conhecimento.
Até onde o Sivasspor pode chegar?
O Sivaspor tem objetivos traçado e serei mais uma peça para ajudar esse clube que me recebeu com tanto carinho.
Você
pensa em trabalhar como técnico no Brasil?
No momento estou empenhado em fazer o melhor aqui. É difícil prospectar sobre futuro agora o futebol é muito dinâmico e as coisas acontecem rapidamente. Posso te dizer que nesse momento estou feliz aqui e trabalhando duro para fazermos uma grande temporada.
Acha
que o Brasil fará uma boa copa do mundo?
Sim, acho que fará, embora eu acredito em uma Copa muito difícil e disputada, pois existem grandes seleções.
Como
vê o trabalho de Felipão à frente da seleção?
O Felipão é uma pessoa que conheço muito bem e tive o privilégio de trabalhar. Ele sabe como poucos motivar um grupo e conquistar títulos. A Copa das Confederações foi prova disso.