O maior derrotado com a demissão de Ney Franco no São
Paulo foi o diretor de futebol Adalberto Baptista. Primeiro, porque ele
perdeu a queda de braço com o restante da diretoria, já que era o único
contrário ao corte do treinador neste momento.
Depois, porque Adalberto foi o
grande responsável pela contratação de Ney Franco há exatamente um ano. O
diretor de futebol conseguiu convencer o presidente Juvenal Juvêncio de que o
então técnico das categorias de base da seleção era o nome ideal para fazer
vingar as promessas de Cotia, como Casemiro, Rodrigo Caio, Luiz Eduardo, Lucas
Farias, Ademilson...
E Ney Franco é apenas mais uma das bolas fora de
Adalberto, para alegria de quem não gosta dele dentro da própria diretoria.
O diretor já havia “inventado” Emerson Leão e Adilson Batista.
Mas a principal
mancada, de acordo com a cúpula tricolor, foi a contratação de Ganso, ao custo
de R$ 16,4 milhões. Esse valor pelo meia, que até agora não emplacou, equivale a
apenas 32% de seus direitos. O DIS detém o restante.
Duro golpe
Coube a Adalberto Baptista, único favorável à permanência de Ney Franco, anunciar para a imprensa a demissão do treinador, ontem. O presidente Juvenal Juvêncio nem sequer passou pelo CT da Barra Funda durante o dia inteiro.
Revigorado
Seja com Muricy Ramalho ou Paulo Autuori, o auxiliar técnico Milton Cruz vai recuperar prestígio no Morumbi. Ney Franco havia encostado o profissional nos últimos meses, por divergências de opinião.
Luxa, não!
Vice de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes jurou a amigos que abandonará a diretoria na mesma hora caso Vanderlei Luxemburgo (foto) seja contratado.