Mas, por trás das saídas dos funcionários do alto escalão alvinegro, também há uma manobra para deixar o presidente Luis Alvaro Ribeiro ainda mais isolado à frente do Peixe.
Exceto pelos superintendentes, todos os outros demitidos tinham forte ligação com Laor, como também é conhecido o dirigente. Os mais próximos eram o gerente de marketing, Armênio Netto, e os responsáveis pelo departamento jurídico, os advogados Vicente Gazolla e Fábio Gonzalez.
Laor só estava realmente de acordo com as saídas de Felipe Faro e Henrique Schlithler, superintendentes de futebol e administrativo, respectivamente, que juntos custavam mais de R$ 100 mil por mês.
Agora, os últimos aliados do presidente na Vila Belmiro são o diretor de comunicação do Peixe, Arnaldo Hase, e o gerente de patrimônio, Luiz Fernando Vella.
Quarteto forte...
Se Luis Alvaro se enfraquece, cresce o poder de Odílio Rodrigues, Pedro Conceição, Caio di Stéfano e Luciano Moita nos bastidores da Vila Belmiro.
...e decisivo
Os quatro integram o Comitê de Gestão e têm dado a palavra final na maioria das decisões do Santos, tomadas por meio de votações. Eles se beneficiam do fato de os outros cinco membros do comitê não serem assíduos nas reuniões.
...e decisivo
Os quatro integram o Comitê de Gestão e têm dado a palavra final na maioria das decisões do Santos, tomadas por meio de votações. Eles se beneficiam do fato de os outros cinco membros do comitê não serem assíduos nas reuniões.