Apesar de ser são-paulino assumido, Daniel Alves cresceu defendendo a camisa do Palmeiras. E por anos. É que seu pai, seu Domingos Alves da Silva, era fanático pelo Verdão e criou um time amador com o mesmo nome e a camisa original do clube paulista em Juazeiro, na Bahia.
A equipe de seu Domingos só contava com adultos e disputava torneios por todo o estado. Daniel Alves já era tão bom que se tornou a primeira criança a ser liberada para defender o Palmeiras baiano.
O maior problema era fazer com que a camisa não parecesse um vestido no baixinho. “O Bebê sempre foi muito apaixonado pela bola. Ele até dormia abraçado a ela”, conta a mãe, Maria Lúcia Ribeiro da Silva, revelando o apelido que até hoje acompanha o lateral-direito entre os familiares.
Em pouco tempo, Daniel Alves se transformou no craque do Palmeiras baiano e virou a grande atração do time nas peladas de fim de semana — porque, de segunda a sábado, ele trabalhava na colheita de cebolas.