A Copa das Confederações começou com o pé
esquerdo para o francês Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa. O francês
entrou na Câmara Municipal de São Paulo, ontem, debaixo de vaias, para
constrangimento dos vereadores paulistanos que haviam o convidado.
Valcke esteve na Câmara para representar o
presidente da Fifa, Joseph Blatter, que ganhou o título de cidadão paulistano.
“Sei que sou visto como o cara mau da Fifa, que critica, exige e fala palavras
que chocam”, disse o secretário-geral, em seu pronunciamento inicial,
respondendo aos apupos de quase 200 pessoas.
”Peço desculpas, mas represento uma
entidade que sustenta o futebol e movimenta bilhões. Portanto, preciso
ser exigente”, acrescentou, sem perder o rebolado.
Foi sua primeira aparição pública no país
desde que desembarcou para a Copa das Confederações. No passado, Valcke afirmou
que o Brasil precisava de um “chute no traseiro”, por causa da lentidão nas
obras, e comprou briga com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o ex-presidente do Corinthians,
Andrés Sanchez.
Sem graça…
Em audiência pública sobre a Copa,
realizada ontem, na Câmara Municipal, Andrés Sanchez virou alvo de gracinhas.
Tudo porque uma das palestrantes festejou a construção de um Batalhão de Choque
ao lado do Fielzão.
…e sem contato
Andrés deixou a Câmara bem antes do término
do evento, a fim de evitar encontro com Marco Polo del Nero, presidente da FPF
e seu inimigo.
Segurança máxima
As presenças de Jerome Valcke, José Maria
Marin e Marco Polo na Câmara fizeram o espaço ficar lotado de seguranças. Eram
mais de 20, além dos policiais miltares e agentes da Guarda Civil
Metropolitana.
Conseguiram reunir a nata da bandidagem no mesmo evento, só faltou o lula
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