A entrada de mais de quatro mil pessoas nos
minutos finais do treino da seleção brasileira, ontem, no estádio Presidente
Vargas, em Fortaleza, vai render uma punição à CBF. E a previsão é da própria entidade.
O regulamento da Fifa impedia que a
atividade fosse acompanhada por torcedores. Porém, ao chegar no estádio e
constatar uma multidão, os jogadores e Felipão pediram à cúpula da CBF que
liberasse a entrada dos cearenses.
José Maria Marin, presidente da CBF, deu
seu aval, porém o pedido esbarrou na Fifa. Felipão então bateu o pé e disse que
os portões deveriam ser abertos na segunda parte do treino, independentemente
do veto superior.
O problema é que ninguém conseguia
encontrar as pessoas responsáveis pela abertura dos portões. O tempo foi
passando, passando, até que se decidiu arrombar um dos portões, para permitir a
entrada geral. Isso, no entanto, só aconteceu nos minutos finais do
treinamento.
Tudo gravado
A grande preocupação da CBF nesta história toda era parecer cruel com o torcedor cearense. Depois de frustrar o povo que foi ao aeroporto e à porta do hotel, a seleção não queria ficar mal diante de quatro mil pessoas.
A grande preocupação da CBF nesta história toda era parecer cruel com o torcedor cearense. Depois de frustrar o povo que foi ao aeroporto e à porta do hotel, a seleção não queria ficar mal diante de quatro mil pessoas.
E, diante da possibilidade de os portões não serem abertos e a culpa cair sobre a seleção, um funcionário da CBF gravou por vídeo todas as negociações com a Fifa e a Polícia Militar do Ceará.