Às vésperas da abertura da Copa das Confederações, os
organizadores do torneio ainda têm uma preocupação: o Mineirão. O estádio, que
receberá três partidas, apresenta graves problemas estruturais.
O principal deles diz respeito à parte elétrica. A demanda
de energia do complexo do Mineirão, que inclui estádio e adjacências, foi
subdimensionada e há o risco de um apagão durante as partidas. Desde a semana
passada, o consórcio Minas Arena, que administra o estádio, estuda
alternativas. Em último caso, serão alugados geradores.
A dificuldade de fluxo na chegada ao Mineirão, o espaço
mínimo para as cozinhas, o excesso de fios expostos nos corredores, goteiras e
um esgoto em pleno estádio são outras críticas
feitas pela Fifa em relatório oficial ao qual o DIÁRIO teve acesso.
O Mineirão receberá Taiti x Nigéria no dia 17, Japão x México no dia 22 e uma partida semifinal, que pode contar com o Brasil, desde que o time de Felipão passe em 1º lugar na fase de grupos.
Outro lado
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) entrou em contato com o blog para garantir que não há risco de apagão, ao contrário do que afirma gente da Fifa que está no Brasil desde sexta-feira da semana passada. Segue abaixo a posição da Cemig.
"A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig informa que o Mineirão, ao contrário do que foi informado na coluna do jornalista Jorge Nicola, não sofre risco de apagão durante as partidas, pois é abastecido por mais de uma fonte de energia e, que no caso de falha em qualquer uma delas, uma outra fonte entra imediatamente em funcionamento, sem a necessidade de operação dos geradores do estádio. O Estádio ainda está equipado com no break em paralelo com a alimentação principal, capaz de abastecer ininterruptamente por 15 minutos as principais demandas (iluminação do campo, imprensa, ar condicionado, iluminação de emergência, arquibancada). O resultado dessa configuração é que não existe a menor preocupação quanto a uma eventual falta de energia. Além disso, o fornecimento é feito por linha subterrânea exclusiva e por mais duas fontes. Dessa forma, se ocorrer uma falha no alimentador principal, automaticamente o no break assume as cargas principais sem piques de energia. Em menos de 10 segundos ocorre a reversão para outro alimentador. Na possibilidade remota de haver uma falha maior de 10 segundos nos dois alimentadores, os geradores assumem toda a carga do Mineirão."
Prezado Jorge Nicola,
ResponderExcluirEm relação a sua coluna, publicada em 12 de junho de 2013, a Minas Arena esclarece que o Mineirão foi entregue à FIFA para a Copa das Confederações no último dia 27 de maio, sendo extremamente elogiado pelo diretor executivo de operações do Comitê Organizador Local (COL) da Copa, Ricardo Trade, na ocasião, e também pelos representantes da entidade máxima do futebol em diversas visitas realizadas no estádio.
O Mineirão é hoje a arena brasileira mais testada para a Copa das Confederações, tendo sido palco de 11 partidas de futebol – sendo dois clássicos entre Cruzeiro e Atlético e um amistoso da Seleção Brasileira - e três grandes shows. O estádio também recebeu, nesses quatro meses após a reinauguração, mais de meio milhão de pessoas interessadas em participar de grandes eventos e conhecer a modernização do maior e melhor estádio de Minas Gerais.
É importante ressaltar que o Mineirão não corre risco de apagão durante as partidas realizadas no estádio, pois é abastecido por mais de uma fonte de energia. Caso uma falhe, a outra entra imediatamente em funcionamento, sem a necessidade de operação dos geradores existentes no estádio, portanto não há necessidade de aluguel desse tipo de aparelhagem. O Mineirão ainda está equipado com no break em paralelo com a alimentação principal, capaz de abastecer ininterruptamente por 15 minutos as principais demandas (iluminação do campo, imprensa, ar condicionado, iluminação de emergência, arquibancada).
Além disso, o fornecimento é feito por linha subterrânea exclusiva e por mais duas fontes. Caso ocorra uma falha no alimentador principal, automaticamente o no break assume as cargas principais sem piques de energia. Em menos de 10 segundos ocorre a reversão para outro alimentador. Na possibilidade remota de haver uma falha maior de 10 segundos nos dois alimentadores, os geradores assumem toda a carga do Mineirão.
É preciso também esclarecer que as fotos publicadas na coluna, provenientes do relatório repassado pela FIFA, são antigas e não refletem atual realidade do estádio, já que não há esgoto ou fios expostos nos corredores ou em qualquer lugar do estádio. Algumas dessas imagens, inclusive, foram feitas antes da reinauguração do estádio.
Estamos disponíveis para quaisquer esclarecimentos.
Equipe de Assessoria de Imprensa da Minas Arena
E os apagões que tiveram em 2007,2009 e 2010, isso demonstra a má qualidade na iluminação
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