Roberto dos Santos em evento da Brahma |
"A lei é bem clara e está a favor do clube. O jogador não pode se ausentar da concentração", acrescenta Roberto, revoltado com a ameaça.
No comunicado, os atletas reclamam da falta de palavra da diretoria, que não usou o dinheiro obtido com as vendas dos mandos de campo diante de Corinthians e Flamengo para quitar as dívidas - o valor foi de aproximadamente R$ 1,2 milhão.
"Pagamos hoje mesmo dois meses de auxílio-moradia e o bicho pela vitória sobre o Criciúma", ressalta o vice-presidente. Restam, porém, seis meses de auxílio e dois meses de direito de imagem - o terceiro mês será completado no próximo dia 31.
"Mas demos um cheque referente a um mês e vamos pagar outro antes do dia 31", promete Roberto, garantindo que se reuniu ontem com o grupo. "Não entendi essa reação dos atletas, porque estou me esforçando desde o começo do ano para acertar todas as dívidas."
O presidente Manuel da Lupa entende que a Portuguesa está sendo usada como bode expiatório, em meio ao movimento do Bom Senso Futebol Clube. Até porque o comunicado dos jogadores foi assinado por um dos advogados do Bom Senso.