Os bastidores da festa na Arena Corinthians

O Corinthians já jogou com portões fechados na Libertadores, vai ter de atuar em quatro partidas longe do Pacaembu no Brasileiro e acabou de perder dois mandos na Copa do Brasil. Apesar de causarem todos esses prejuízos ao Timão somente neste ano, as torcidas organizadas tiveram lugar de destaque na festa dos 103 anos do clube, comemorada anteontem, na Arena Corinthians.

Gaviões da Fiel, Camisa 12, Estopim e Pavilhão 9 enviaram seus representantes, com direito à aparição no mesmo palco onde se apresentou, um pouco depois, a cantora Ivete Sangalo. A Gaviões ainda teve direito a fazer um pequeno show com sua bateria, tocando um famoso canto, como se estivesse em dia de jogo, no Pacaembu.

Membros das organizadas fazem apresentação no estádio alvinegro

O mais curioso é que o presidente Mario Gobbi e toda sua diretoria vinham tentando passar a imagem de que o vínculo do clube com as uniformizadas foi quebrado, como punição implícita depois de tantas mancadas recentes.

E na Copa? 
Apenas três mil convidados estiveram na Arena Corinthians no sábado à noite, mas isso foi o suficiente para causar um grande congestionamento nas ruas e avenidas próximas ao estádio.

Ausência inesperada 
Responsável por conduzir as obras do Fielzão até o fim do ano passado, o vice-presidente corintiano Luiz Paulo Rosenberg foi convidado para a festa, mas não apareceu. Nem deu justificativa.

Lado a lado 
Mario Gobbi e Andrés Sanchez estiveram juntos durante a maior parte da festa. Tudo para abafar os comentários de que o presidente alvinegro e seu antecessor estão brigados.