Peixe teme 'micar' com camisa limpa

"Se já estava difícil fechar patrocínio antes, imagine agora, sem o Neymar.” A frase é de um integrante do Comitê de Gestão do Santos, órgão que decide as coisas na Vila Belmiro, e traduz a preocupação com o futuro financeiro do clube alvinegro. Motivo: a crise no marketing.

Hoje, o Santos está sem as duas principais fontes de receita relacionadas à camisa: o patrocínio no peito/costas e nas mangas. De acordo com as contas do departamento financeiro, o Peixe deixa de arrecadar quase R$ 3 milhões por mês.

Havia a expectativa na Vila Belmiro de que a Caixa Econômica se tornasse a patrocinadora máster nos próximos dias. O acordo não poderia ser selado antes porque faltava ao clube a Certidão Negativa de Débitos, recém-obtida.

Agora, sem Neymar, o banco já sinalizou sua intenção de recuar na oferta. A estratégia do marketing alvinegro é diminuir a pedida para tentar convencer a cúpula da Caixa a bater o martelo até o mês de junho.