A oferta de R$ 52,5 milhões do Barcelona por Neymar caiu como uma bomba na Teisa (Terceira Estrela Investimentos S. A.), sociedade constituída por santistas, alguns deles integrantes do Comitê Gestor, grupo que decide os rumos do Peixe.
Explica-se: os integrantes da Teisa teriam um prejuízo de quase R$ 900 mil com o negócio. Em 30 de novembro de 2010, eles se juntaram e gastaram R$ 3,5 milhões para adquirir o equivalente a 5% dos direitos econômicos de Neymar.
Se o Peixe aceitasse a proposta do Barcelona, a Teisa ficaria somente com R$ 2,6 milhões.
O mais curioso é que a venda dos 5% de Neymar à Teisa rendeu uma das maiores crises políticas na era Luis Alvaro. Na época, os oposicionistas imaginaram que os envolvidos poderiam lucrar até R$ 5 milhões com a porcentagem.
Influente, a Teisa exige que a diretoria santista venda Neymar na próxima janela de transferências, com medo de ele sair de graça em 2014. Mas só dará o aval ao negócio caso a oferta seja de no mínimo R$ 70 milhões.
Precisamos amadurecer os modelos de investimentos em jogadores, oferecendo possibilidades para pequenos investidores e aumentando a possibilidade dos clubes ampliarem suas receitas.
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