A Portuguesa está perto, porém nem tanto, de anunciar dois reforços para o Brasileirão: o volante Fabrício (foto) e o atacante Neto Berola. Explica-se. Tanto o São Paulo quanto o Atlético-MG já toparam liberar respectivamente Fabrício e Berola por empréstimo, até dezembro.
O problema é que a Lusa ainda não conseguiu o "sim" dos jogadores. Há dois dias que a diretoria tenta contato com Fabrício por telefone. Ele não atende, nem responde aos recados na caixa postal.
A situação com Neto Berola só é diferente porque há um empresário no meio: Orlando da Hora é quem o representa nesta história. E o agente desapareceu do mapa lusitano. Ninguém o encontra no celular.
Enquanto tenta resolver esses impasses, o clube aposta que bate o martelo hoje para a troca de Moisés por Rychely e Felipe Amorim, ambos do Goiás. A negociação andou ameaçada ontem depois que o clube goiano anunciou que Rychely ganha R$ 70 mil. O valor assustou, mas está sendo resolvido.
Jogada política - Ontem, em um golpe, o presidente Manuel da Lupa conseguiu esvaziar a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo convocada para votar a composição de um grupo que o ajudaria nas decisões do futebol até o fim de sua gestão, em dezembro.
Eram necessários pelo menos 198 presentes para a realização da mesma, porém apenas 66 conselheiros marcaram presença. Resultado: não houve votação alguma e Manuel da Lupa continuará tomando as decisões da maneira como achar melhor.