Apesar de se conhecerem há anos, Pelé e Neymar brigaram feio. A ponto de estarem se evitando. Em março, os ídolos santistas foram protagonistas de um comercial da Volkswagen e só toparam participar da gravação se não precisassem se encontrar.
E assim foi. Pelé e seus assessores ficaram dentro de um camarim, enquanto Neymar e seu estafe permaneceram em outro. Não houve qualquer contato entre eles.
O diretor do comercial ainda pensou na possibilidade de os craques fazerem uma tabelinha, trocando meia dúzia de palavras. Neymar até considerou a ideia, mas Pelé foi inflexível e recusou. Então, cada um gravou sua fala separadamente.
A crise entre eles começou em fevereiro, quando Pelé se referiu a Neymar como “um jogador comum na seleção brasileira, que se preocupa mais em aparecer do que em jogar”. A resposta veio de Wagner Ribeiro, agente de Neymar: “Se o Pelé jogasse hoje, seria inferior ao Neymar. Os zagueiros na época dele eram lentos”.