A primeira conversa a respeito da renovação aconteceu de maneira informal entre Kleina e o diretor executivo do Verdão, José Carlos Brunoro, na segunda-feira à tarde, pouco antes da viagem do time para Belém.
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Gilson Kleina foi só a sexta opção do Palmeiras para a temporada de 2014 |
Se depender do estafe de Kleina, porém, o acordo não sairá. Tudo porque o Palmeiras o tratou como “plano F”. Pior: o Verdão enfrenta problemas financeiros e não deve ter dinheiro para grandes reforços, apesar da alta expectativa causada pelo centenário do clube.
Contratado a 13 rodadas do fim do Brasileiro do ano passado, Kleina tem contrato com o Palmeiras até 31 de dezembro e ganha R$ 300 mil por mês.
As negativas - A primeira decepção alviverde foi Vanderlei Luxemburgo. Havia um acordo verbal entre as partes, mas o nome do treinador pegou tão mal no Palestra Itália que ambos acharam melhor desistir.
Depois, o Palmeiras se encontrou com Abel Braga na cidade de Curitiba. Desempregado desde julho, o ex-comandante do Fluminense exigiu um salário de R$ 700 mil por mês e acabou descartado na hora.
Um representante alviverde ainda ligou para o agente de Dunga, para saber das intenções do ex-comandante da seleção. Foi informado de que ele quer trabalhar no exterior.
Com Oswaldo de Oliveira, a conversa foi mais longa. O treinador do Botafogo chegou até a avaliar o elenco e fazer sua pedida: R$ 450 mil. Já o argentino Marcelo Bielsa exigiu R$ 1 milhão de salário, além de um apartamento alugado e três carros à disposição. Ambos foram considerados caros e saíram dos planos, por ora.